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Cronograma, Tempos & Movimentos, Time code

  • Foto do escritor: Laura Lacerda Fonseca
    Laura Lacerda Fonseca
  • 27 de jul. de 2021
  • 3 min de leitura

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Qualquer evento que se preze, precisa de um mínimo de planejamento. Nem que seja o famoso Plano Operacional apenas (antigo booklet, book de produção ou alinhamento geral). E, se tem um plano operacional, tem um cronograma macro e outro das ações no dia do evento.


Quando falamos sobre os eventos presenciais, a maioria de nós já está tão acostumada aos formatos e nomenclaturas, que nem nos importamos com o nome que cada agência chama o “mapa da mina” do evento.


E quando vamos para o digital, podemos chamar do mesmo jeito? Esses nomes têm as mesmas funções?


Que cronograma te mordeu?

Cronograma é usualmente uma linha MACRO de tempo, normalmente contada em dias ou semanas, a partir da aprovação ou da entrada do projeto. Ele pontuará os tempos ideais de cada etapa, para sejam bem desenvolvidas e executadas.


Em projetos já baseados em prazo (no sentido de ter um deadline claro e imutável – cotidiano dos eventos), o cronograma costuma ser contado de forma regressiva a partir do DIA D (a data do evento).


Essa contagem do tempo, de forma regressiva, sempre ajuda a manter o foco no que é fundamental e no que é perfumaria em um evento ou projeto, seja ele físico ou digital.


Tem gente que faz evento na base do “vamô, que vai” ? Claro que sim! E essas pessoas têm mais rugas, cabelos brancos e azia do que as pessoas que planejam os tempos das suas ações pré-evento, tendo assim a chance de elencar quais serão as suas necessidades de entrega e de informações, bem como alinhar cashflow e curadoria.


Sem falar, na divulgação (público externo) ou convocação (público interno), nos casos de eventos com patrocinadores (quando existem entregas de abrangência e outras informações) ou convidados muito disputados (para casos com bilheteria paga ou limitação da capacidade de público).


Os formatos que utilizamos mais, por aqui, são os que contam a passagem do tempo em semanas ou etapas (pessoal do desenvolvimento AMA esse formato), onde para que a etapa seguinte comece, a anterior precisa ser zerada.


Já o formato de contagem regressiva, costuma ser o queridinho dos clientes em geral, pois facilita muito a visualização da passagem dos dias e, agregar uma escala de cores às datas limites, é sempre uma sacada incrível para facilitar as comunicações entre os times de produção, criação e atendimento.


Meu amigo Hélio Pareta, da Pareta Cenografia, utiliza um sistema de cores que é o primeiro item dos seus planos operacionais. Nele, fica claro, que a partir de determinada cor, a entrega já não é mais garantida. E querem saber o mais incrível? Os clientes aceitam e seguem o sistema, porque faz sentido ter um prazo a partir do qual, já não há mais volta.


Habemus T&M?

Sim, habemus. E continuaremos a ter, enquanto houver a necessidade de encadear a ordem das ações nos eventos. E aqui, algo muito importante:


CRONOGRAMA NÃO É TEMPOS & MOVIMENTOS!

Eu sei que já tentaram lhe vender essa máxima algumas vezes, mas um cronograma das ações do dia, vai ser sempre MACRO, isto é: grandes intervalos de tempo, onde ações MACRO, são executadas. Por exemplo: xis hora – início da montagem; xis+1 – almoço.


O T&M, grande amor de todo/a produtor/a de campo, marca EXATAMENTE qual ação deve acontecer, em qual momento, por quanto tempo, sendo executada por qual profissional e de que forma. Tudo isso em 1 linha de planilha.


Percebeu a diferença? Durante muito tempo, as agências de eventos se apropriaram da nomenclatura Minuto A Minuto, para este documento, porém, além de ter sido chupinhada dos programas de tv ao vivo (é o que reza a lenda), não condizia com a realidade dos eventos.


Primeiro, porque o T&M não roteiriza o evento, ele só planifica as ações. Segundo, porque algumas das informações que seguem em roteiro (técnico ou não) acabam sendo escopo de outros profissionais, diferentes dos de produção.


Em evento digital é igual, só que diferente.

Temos T&M? Sempre!

Temos Roteiro? SIM!!!

Temos cronograma? Muito provável.

E temos o (ta-da): TIME CODE.


“Que diacho é taimecodê?”

É uma viagem no tempo do conteúdo. Com a marcação de time code correta, você consegue navegar pelo conteúdo tanto para reprodução, quanto para edição, tendo dentro da gravação, marcações que dirão onde começa e termina cada "pedaço". Obviamente isso também é um trabalho prévio.


E você, andou encontrando nomes que nunca viu antes, por aí? Divide conosco quais foram as expressões novas que andou aprendendo e que são muito mais simples do que o nome dava a entender.

2 Comments


Ronaldo Maciotti
Ronaldo Maciotti
Jul 27, 2021

Eu sempre chamei de step by step, e ainda uso um cronograma colorido que vai de verde, amarelo e vermelho pros clientes saberem que a batata ta assando rsrsr, belos artigo! Congrats

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Laura Lacerda Fonseca
Laura Lacerda Fonseca
Jul 27, 2021
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Eu amo usar cores, acho que com uma escala clara e "universal" de cores, a pessoa bate o olho e já entende o documento. Step by step é novo pra mim. Já fica no radar, para o artigo que vai rolar, falando das ferramentas de cronograma e gestão de infos dos jobs! hahahaha <3 Obrigada pelo carinho e pelo elogio.

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